Dicas para uma depilação perfeita

Dicas para uma depilação perfeita

Evite complicações, encravados e manchas na pele com a escolha certa do método e cuidados essenciais

Com cera, pinça, cremes ou lâmina a depilação deixa a pele lisinha, sem os pelos indesejados. Mas o resultado deste ritual de beleza nem sempre é o desejado – é possível ficar com manchas, pequenos machucados e pelos encravados. Alguns cuidados básicos tornam o processo mais fácil e menos doloroso.

- Mantenha a pele hidratada, o que facilita o nascimento dos pelos e impede que eles encravem tanto.

- Esfolie o corpo de uma a duas vezes por semana. O processo remove a queratina excessiva da pele e facilita a passagem do pelo.

- Caso use cera quente ou fria, não passe hidratante nas regiões a serem depiladas para ajudar na adesão do produto.

- Só faça uso de ceras e materiais descartáveis – a higiene evita infecções.

- Cera quente deve ser evitada por quem tem vasinhos ou varizes, já que o calor provoca mais rompimentos e dilatação dos vasos.

- Aposte na pinça apenas na hora de remover os pelos residuais ou em pequenas áreas, porque ela pode provocar pequenos ferimentos que resultam em manchas.

- Cremes e loções depilatórias devem ser testados em pequenas áreas antes de aplicados no corpo. Como os ativos que “derretem” os pelos são potencialmente irritantes recomenda-se aplicar uma pequena quantidade de óleo mineral ou vegetal na pele antes de usá-los.

- A mesma dica do óleo vale para os descolorantes. Esses produtos, aliás, não estimulam o crescimento dos pelos ao contrário do que muita gente acredita.

- Se você sofre com pelos encravados em regiões como virilha e axila não faça depilação com cera. Para evitar as bolinhas e inchaços use lâmina e se possível aposte em um método prolongado de depilação, como os lasers e luz pulsada. Isso impede também que os encravados deixem cicatrizes definitivas.

De: Coisa de Pele - Adriana Leite escreve sobre beleza e pele – IG

Cuidados essenciais para as peles secas e oleosas

Cuidados essenciais para as peles secas e oleosas

A dermatologista Adriana Leite dá dicas para o ritual diário de beleza e aponta quais produtos usar

Cada tipo de pele precisa de um cuidado específico. O ritual diário de beleza é diferente para as peles oleosas e secas e, por mais que seja usado um produto excelente ele pode não trazer benefícios – ou até piorar o aspecto do rosto – caso não seja adequado para você. Quanto mais cedo se identifica o tipo de pele e se inicia um tratamento preventivo, mais gratificantes são os resultados. E há cuidados para todas as idades, sexos, gostos e bolsos. Acompanhe as regras básicas para montar seu kit de beleza:

Pele Oleosa

Esse tipo de pele é comum entre os brasileiros. Ao acordar e antes de dormir faça limpeza e aplique adstringente. Durante o dia use serum e filtro solar “oil free”, sem óleo na composição. A noite aposte em um produto a base de ácidos para renovar a pele e tratar a acne (se tiver), seguido de um creme antiidade para o rosto e área dos olhos.

Para a limpeza existem sabonetes em barra, líquido, espuma ou gel com substancias que removem o sebo excessivo – vale escolher um de marca conhecida. Já as loções adstringentes contem álcool de cereais que ajudam na limpeza profunda e ativos como o acido salicílico que balanceia o PH da pele e tira o brilho.

O serum sem óleo balanceia a hidratação, fornece água para as células e dá conforto para a pele que pode ficar ressecada pelos ácidos usados durante a noite. O filtro solar e imprescindível, mas dê preferência para aqueles em forma de gel, loção, fluido ou pó. O creme para os olhos, por sua vez, pode ser mais emoliente uma vez que a pele delicada desta região tem menor espessura e menos glândulas sebáceas.

Pele seca

As peles secas requerem um ritual de tratamento na mesma ordem, mas com produtos de características diferentes. Para a limpeza matinal e noturna prefira as mousses, espumas e leites de limpeza que não contem desengordurantes. E evite usar sabonetes no rosto.

Em vez de adstringentes, use loções tônicas sem álcool para dar conforto e balancear o PH. De dia use seruns mais densos para deixar a pele aveludada e sedosa, seguidos por filtros solares em creme, loção ou compactos, que têm finalização como uma leve maquiagem.

Para o tratamento noturno aposte em cremes para os olhos com ativos específicos de acordo com o objetivo (renovadores, hidratantes, emolientes, tensores, iluminadores). O cuidado com a pele pode ser complementado com renovadores celulares que contém clareadores, ácidos, antioxidantes e podem estar enriquecidos com hormônios e vitaminas dependendo do grau de ressecamento apresentado. Isso será avaliado junto ao médico.

De: Coisa de Pele - Adriana Leite escreve sobre beleza e pele - IG

As alergias de inverno

As alergias de inverno

Atenção na hora de diagnosticar os sintomas e optar pelo tratamento correto

Por definição, alergia é a resposta exagerada do sistema de defesa (imunológico) do organismo a um agente, uma substância ou um estímulo externo. Clinicamente falando, uma reação alérgica cutânea pode ser manifestada por coceira, inchaço das pálpebras ou lábios e manchas avermelhadas, localizadas ou espalhadas por todo o corpo, por exemplo. As alergias de pele também são consideradas na medicina psicossomática como uma maneira inconsciente de chamar a atenção sobre si. Nos casos de pacientes com ansiedade, medo e raiva, estes estados emocionais podem se manifestar através de coceira intensa. Por isso, é importante a avaliação médica para o diagnóstico correto.

É interessante lembrar que a pele tem a mesma origem embrionária que o sistema nervoso, fazendo com que os dois sistemas estejam intimamente relacionados e ocasionando manifestações cutâneas conforme o estado emocional do paciente. E estas situações são facilmente confundidas com alergias.

As reações alérgicas, sendo respostas imunológicas, são muito específicas e somente um exame bem feito, inclusive avaliando os hábitos e o ambiente, pode encontrar o causador da alergia. Mas devido as inúmeras substâncias que estamos expostos no cotidiano, às vezes, não é possível reconhecê-lo. Uma das reações alérgicas mais comuns está relacionada a componentes do esmalte de unhas, como o tolueno, o formaldeído e ao DBP. Algumas marcas brasileiras possuem versões sem estas substâncias, porém no exterior a variedade é mais ampla.

Há também as alergias desencadeadas por contato com metais, como o níquel, presente na fabricação de botões e bijuterias. No inverno, ao utilizarmos malhas de lã diretamente na pele podemos ter uma sensação de coceira intensa. E como os banhos quentes também são mais frequentes, isso desencadeia um quadro de ressecamento, que nas pessoas mais sensíveis pode levar ao quadro de urticária. Existe a possibilidade do aparecimento de placas vermelhas e inchadas, localizadas nas dobras dos braços e pernas ou espalhadas pelo corpo.

Muita atenção para diagnosticar e optar pelo tratamento correto. Mas a orientação de base durante o inverno é não usar muito sabonete na pele, não tomar banhos quentes demorados e fazer uso frequente de hidratantes no rosto e no corpo para recompor a camada de proteção da pele. Também é importante manter o uso de protetor solar regularmente. Ao observar sinais de "alergia", evite a automedicação, pois alguns medicamentos podem desencadear reações cruzadas podendo agravar o quadro. É prudente consultar seu médico!


De: Coisa de Pele
Adriana Leite escreve sobre beleza e pele
IG

Olhe para as suas unhas

Olhe para as suas unhas

Elas podem revelar problemas e patologias; confira dicas para quem usa esmaltes

As unhas têm um papel funcional muito importante no nosso corpo, que é o de proteger as extremidades dos dedos. Contudo, como o seu crescimento é indolor e contínuo, não prestamos muita atenção.

Só reparamos nelas nas situações em que sofrem alterações, como descolamento das bordas, mudança de cor, formato ou textura. Tudo isso significa que as unhas podem estar "doentes" ou sinalizar que nosso corpo apresenta algum problema.

Algumas doenças sistêmicas, como diabetes, problemas pulmonares e cardíacos, alterações na tireóide, anemia e carência de alguns elementos nutricionais podem ter o diagnóstico inicial feito pelas unhas. É importante ressaltar que o uso de alguns medicamentos orais também pode afetar as unhas.

As unhas que quebram ou descamam podem estar apenas ressecadas pelo uso contínuo de esmaltes e acetona, mas o fato também pode sinalizar uma anemia, por exemplo. Se as pontinhas sofrem deslocamento, isso tende a refletir uma possível contaminação por fungos - as conhecidas micoses - ou por bactérias. Por isso, é contra indicado as receitinhas caseiras e o uso de materiais - como alicates, espátulas e lixas - sem esterilização prévia ou de uso coletivo. Prefira sempre o seu próprio kit e os materiais descartáveis, e se algo estiver "estranho", procure seu médico.

As unhas também podem encobrir tumores de pele que venham a crescer por baixo delas. Então, se notar algo errado - como deformidades, manchas escuras ou dor - não "cutuque", pode ser apenas um hematoma, mas também o início de algo mais sério.

Há também as doenças dermatológicas que podem acometer a pele, e também se manifestar nas unhas, como a psoríase e o líquen plano. Somente um especialista vai poder diferenciá-las e sugerir as opções de tratamento.

As unhas saudáveis têm aspecto uniforme, são lisas, endurecidas, brilhantes e com espessura regular. Crescem cerca de um milímetro por semana nas mãos e de forma mais lenta nos pés. Elas são compostas de queratina, dessa forma, uma alimentação balanceada - composta por proteínas, vitaminas e ferro - é essencial para mantê-las fortes e bonitas.

A cutícula, por sua vez, tem função de barreira protetora contra microorganismos, ela também faz a aderência da lamina da unha na pele. Por isso, deve-se retirá-las o mínimo possível ou somente empurrar o excesso com material adequado e esterilizado.

No caso do uso continuo de esmaltes é interessante deixar as unhas "respirar" pelo menos um dia entre a troca dos mesmos. A remoção deve ser feita com removedores sem acetona.

Na próxima semana falaremos sobre as alergias de pele, inclusive as causadas pelos esmaltes, já que o inverno esta aí, e as queixas se tornam mais frequentes.


De: Coisa de Pele
Adriana Leite escreve sobre beleza e pele
IG

Cuide da pele das suas mãos

Cuide da pele das suas mãos

Elas também envelhecem, por isso é preciso tratá-las com carinho

Já olhou com mais cuidado para as suas mãos? É uma parte do corpo que utilizamos muito, mas nem sempre damos a atenção devida a elas. As mãos estão muito expostas aos fatores externos, como as lavagens frequentes, atritos, exposição contínua ao sol, frio, e química dos diversos produtos que utilizamos no cotidiano.

Alem disso, o processo intrínseco do envelhecimento também leva a modificações da estrutura da pele, como mudança da textura e consistência da mesma, além do tecido subcutâneo, ou seja, a gordura, que diminui de espessura com o tempo, deixando as mãos mais magras e os tendões ficam mais aparentes.

Oriento que a higiene diária das mãos seja feita com sabonete neutro glicerinado - para que não haja alteração da barreira de proteção natural da pele. Após a higienização é ideal usar um hidratante à base de uréia, lanolina e repositores de água, como aquaporine. Para renovar a pele e deixar a textura macia sugiro ácidos suaves, como os "alfa hidroxi", sendo os mais conhecidos os ácidos glicólico e mandélico.

É indispensável também o uso de fotoprotetores para evitar o fotoenvelhecimento, que provoca o aparecimento de manchas, conhecidas como manchas senis, mas que podem aparecer precocemente devido a exposição excessiva ao sol. Para recuperar a uniformidade da cor, sugiro peelings químicos, realizados em sequência quinzenal. Eles são capazes de clarear gradualmente as manchas.

As manchas mais persistentes podem ser tratadas com laser ou luz intensa pulsada, pois removem o pigmento das camadas mais profundas da pele. Após o procedimento é necessário protegê-las do sol e, no dia-a-dia, usar protetor solar.

No caso da perda de volume, utilizo preenchedores à base de ácido hialurônico que, além de repor o formato "cheinho" das mãos, estimula a produção do colágeno, e isso melhora a elasticidade da pele. Nestes casos, utilizo anestésico tópico em creme, o que torna o procedimento confortável.

Portanto, para cada caso, há uma solução, e quanto mais cedo começamos a tratar com carinho nossas mãos, mais poderemos mostrá-las sem receio.


De: Coisa de Pele
Adriana Leite escreve sobre beleza e pele
IG

PS: Boa tarde pessoal, vou publicar aqui algumas matérias que achei interessante do IG.

bjks no coração